domingo, 28 de novembro de 2010

Estados nordestinos são os maiores produtores de caju do país


O cultivo do caju tem importância para do Semi-Árido nordestino, em virtude da geração de empregos no campo gerados na entressafra das culturas tradicionais como milho, feijão e algodão. De acordo com o último levantamento feito pelos pesquisadores da Embrapa a importância social do caju no Brasil traduz-se pelo número de empregos diretos que gera, dos quais 35 mil no campo e 15 mil na indústria, além de 250 mil empregos indiretos nos dois segmentos.

O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta tropical, originária do Brasil, se adapta bem em quase todo o seu território. A Região Nordeste, com uma área plantada superior a 650 mil hectares, responde por mais de 95% da produção nacional, sendo os estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia os principais produtores.

No Brasil, a produção de amêndoa de castanha de caju destina-se, tradicionalmente, ao mercado externo, gerando, em média, divisas da ordem de 150 milhões de dólares anuais. Os Estados Unidos e o Canadá são os principais mercados consumidores da amêndoa brasileira, sendo responsáveis por cerca de 85% das importações. O agronegócio do caju no mundo movimenta cerca de 2,4 bilhões de dólares por ano.

Além do aspecto econômico, os produtos derivados do caju apresentam elevada importância alimentar. O caju contém cerca de 156 mg a 387 mg de vitamina C, 14,70 mg de cálcio, 32,55 mg de fósforo e 0,575 mg de ferro por 100 ml de suco. Os dados foram levantados pelos pesquisadores da Embrapa.

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