sexta-feira, 20 de maio de 2011

ÁGUA: fator de contaminação do leite


Água de uso na limpeza ou de consumo dos animais deve ser analisada uma vez por ano.

O alarde que se faz para garantir produção de leite de alta qualidade nem sempre dá o devido destaque ao importante papel da água no processo. No percurso da fonte de abastecimento até a torneira da sala de ordenha a água pode ser contaminada por diferentes agentes patógenos que, além de comprometer o leite, pode por em risco a saúde do consumidor.
Sabedor disso, João Luís dos Santos, bioquímico, especialista em Gestão e Qualidade da Água e gerente de Produtos da Beraca, observa que a água de poços, nascentes, rios e lagos, principalmente nas áreas de intensa produção animal, estão, em grande parte, contaminadas. Ele relata que estudos em diversos estados apontam essa realidade.
Thalyta: contaminação se dá de várias formas

“Em Minas Gerais, 87% das fontes em áreas de produção contêm alto índice de coliformes; em Santa Catarina, em algumas regiões de intensa produção, chega a 100%, mas no geral, 71% das fontes estão contaminadas. Considerando que essa água é utilizada em todo o processo de ordenha, fica claro que qualquer contaminação é transferida para o leite. É a chamada contaminação cruzada, já que o leite antes de ser ordenhado é um produto estéril”, alerta.
Thalyta Marcílio, especialista em Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal e instrutora do Senar-SC, observa que são várias as formas de contaminação microbiológica da fonte de água numa propriedade rural. Desde a falta de saneamento e de proteção da fonte até a contaminação do reservatório e tubulações por falta de higienização. “A solução para esses casos é simples, rápida e barata. Além das providências para proteger as fontes e da limpeza do sistema de armazenamento e distribuição da água, também é preciso fazer a cloração da água”, orienta.
Lembra ainda que há o risco de contaminação química da fonte de água, embora mais raro. Porém, pode acontecer em consequência de resíduos de defensivos agrícolas ou de medicamentos descartados em locais inadequados. No caso desse tipo de contaminação a solução já é mais difícil e de custo mais elevado. Por esse motivo, o mais acertado é trabalhar com a prevenção para evitar que isto ocorra.
Contaminação do leite pode se dar na limpeza dos equipamentos

sábado, 14 de maio de 2011

Fazer o que se gosta


A escolha da profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando “fazer o que se gosta”, um conselho confuso e equivocado. Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar um chope na praia. Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, ai, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém que fazer?


Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão ai para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que egoístas que só querem “fazer o que gostam”.

Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gosta do que se faz! E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero, bem feito.

Se algo na vida vale a pena ser feito, vale a pena ser bem feito.

Provavelmente, nada lhe faltará, por que se paga melhor àqueles que fazem seu trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.

Texto extraído da apostila de MARKETING PESSOAL: Do ICADESS (Instituto Cearense de Apoio e Desenvolvimento da Economia Sustentável e Solidário). Projeto Escola De Profissões.

Debate sobre o uso da radiação


No dia 12 de maio, o professor Sandro Araújo, fez um debate juntamente como os alunos sobre o uso da radiação em energia nuclear, bombas atômicas ou alimentos. A turma foi dividida em dois grupos um seria a favor do uso da radiação e outro contra, o grupo a favor usou o argumento de que a irradiação melhora a vida de prateleira dos alimentos evita brotamentos, perdas naturais, maturação e as pragas de armazenamento e sua inocuidade ao consumidor. O contra usou o argumento no qual o uso da radiação só traz prejuízos e malefícios à população, países que utilizam desse meio de energia, citando os ocorridos em Chernobyl, Hiroxima e Nagazaki, e o uso do microondas que utiliza esse meio de energia para aquecer os alimentos. Esse debate foi muito proveitoso para todos nós!


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Medicina que nasce no campo

 Shutterstock 
por Janice Kiss

As transformações que a biotecnologia tem trazido à agricultura não se limitam ao desenvolvimento de cultivares agrícolas mais produtivas e resistentes. Nas estufas da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, técnicas de manipulação genética aplicadas a espécies vegetais comuns acenam com um futuro ainda mais inovador para a produção do campo. Ali, um grupo de cientistas liderado pelo engenheiro agrônomo Elíbio Rech realiza há cerca de uma década pesquisas muito peculiares para gerar substâncias que darão origem a fármacos. Tais estudos, realizados em parceria com o Instituto Nacional de Saúde americano e a Universidade de Londres, têm como base a soja, usada na produção de hormônio de crescimento humano e também na obtenção de proteínas capazes de impedir a contaminação pelo vírus HIV; e o tabaco, empregado na pesquisa para a produção de anticorpos para o combate ao câncer.

Filipe Borin