sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Café perde mercado jovem para energético nos EUA

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por José Gabriel Navarro


Americanos acima dos 45 anos devem garantir o crescimento das vendas de café nos Estados Unidos nos próximos cinco anos. A maioria deles toma uma xícara da bebida diariamente. Já entre os mais jovens, a situação é outra. Reportagem do portal da revista Time publicada esta semana, citando dados da consultoria Mintel, afirma: apenas 27% dos americanos com idade entre 18 e 24 anos ingerem café diariamente. Eles têm substituído a bebida — consumida como nós a conhecemos desde o século XVI, quando ainda era uma rara especiaria oriental — pelos energéticos.

O motivo da mudança, segundo especialistas, seria a falta de investimento em marketing por parte da indústria cafeeira dos Estados Unidos, enquanto, nos últimos dez anos, fabricantes de energéticos têm consolidado diversos rótulos no mercado. O exemplo mais citado é o Red Bull, criado em 1984 e legalizado em 1987, na mesma década em que o café se tornou a segunda commodity mais negociada por preço do mundo, perdendo apenas para o petróleo. Além disso, marcas de bebidas energéticas também vêm se associando a eventos e práticas esportivas, o que poderia lhes conferir uma imagem mais atrelada à saúde que o café.

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