As transformações que a biotecnologia tem trazido à agricultura não se limitam ao desenvolvimento de cultivares agrícolas mais produtivas e resistentes. Nas estufas da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, técnicas de manipulação genética aplicadas a espécies vegetais comuns acenam com um futuro ainda mais inovador para a produção do campo. Ali, um grupo de cientistas liderado pelo engenheiro agrônomo Elíbio Rech realiza há cerca de uma década pesquisas muito peculiares para gerar substâncias que darão origem a fármacos. Tais estudos, realizados em parceria com o Instituto Nacional de Saúde americano e a Universidade de Londres, têm como base a soja, usada na produção de hormônio de crescimento humano e também na obtenção de proteínas capazes de impedir a contaminação pelo vírus HIV; e o tabaco, empregado na pesquisa para a produção de anticorpos para o combate ao câncer.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Medicina que nasce no campo
As transformações que a biotecnologia tem trazido à agricultura não se limitam ao desenvolvimento de cultivares agrícolas mais produtivas e resistentes. Nas estufas da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, técnicas de manipulação genética aplicadas a espécies vegetais comuns acenam com um futuro ainda mais inovador para a produção do campo. Ali, um grupo de cientistas liderado pelo engenheiro agrônomo Elíbio Rech realiza há cerca de uma década pesquisas muito peculiares para gerar substâncias que darão origem a fármacos. Tais estudos, realizados em parceria com o Instituto Nacional de Saúde americano e a Universidade de Londres, têm como base a soja, usada na produção de hormônio de crescimento humano e também na obtenção de proteínas capazes de impedir a contaminação pelo vírus HIV; e o tabaco, empregado na pesquisa para a produção de anticorpos para o combate ao câncer.
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