quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Biodiesel deve receber investimentos de até R$ 7,36 bilhões no Brasil, em dez anos
Em 2005, o Brasil não produzia biodiesel. Hoje, o país já aparece em quarto lugar na lista dos maiores produtores do mundo e, segundo projeção realizada pela FGV Projetos, o setor nacional de biocombustíveis deve receber investimentos de até R$ 7,36 bilhões em dez anos.
A estimativa integra o estudo “O Biodiesel e Sua Contribuição ao Desenvolvimento Brasileiro”, divulgado nesta terça-feira (26/10) por representantes da União Brasileira de Biodiesel (Ubrabio), em São Paulo, SP.
Com três anos de existência, a Ubrabio reúne 39 empresas de biodiesel e colabora para avanços no setor. O principal deles foi a conquista da obrigatoriedade de novos percentuais de adição do biodiesel, produzido a partir de óleos vegetais e gorduras animais, ao diesel convencional, que passou de B2 para B5 (ou seja, elevou de 2% para 5% a mistura de biodiesel ao diesel comum).
A política de mistura dos dois combustíveis foi adotada em 2005, com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). Na época, existia uma incerteza sobre a capacidade da indústria nacional para atender a demanda mas, desde então, a produção de biodiesel saltou de 85,32 mil metros cúbicos ao ano para os atuais 5,1 milhões de metros cúbicos. “Hoje, a oferta já é suficiente para atender a demanda projetada para o B10”, afirma Cleber Guarany, coordenador da FGV Projetos.
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